Nicola Di Battista (Teramo 1953) formou-se em Arquitetura em Roma, em 1985, após concluir um período de estágio profissional no atelier de Giorgio Grassi em Milão, de 1981 a 1985.

Iniciou a sua carreira individual em Roma, em 1986, e ganhou imediatamente um concurso nacional para um lar de terceira idade em Giulianova (TE), um edifício que só agora se encontra em construção.

De 1989 a 1994, foi professor nos seminários internacionais de design “Naples, Architecture and the City” da Universidade Federico II de Nápoles.

Lecionou e proferiu palestras em diversas universidades em Itália e no estrangeiro.

Foi professor contratado nas Faculdades de Arquitetura de Roma, Ascoli Piceno, Mendrisio e Viena. Foi professor convidado na ETH em Zurique para lecionar Composição Arquitetónica no curso de 1997-1999. Atualmente, é professor na Faculdade de Arquitetura de Cagliari. Em 2012, obteve a qualificação académica nacional em projeto arquitetónico como professor catedrático efetivo.

O desenvolvimento da investigação de Nicola Di Battista pode ser acompanhado através da sua obra teórica, compreendendo ensaios e artigos escritos desde 1987 e publicados em inúmeras revistas de arquitetura italianas e estrangeiras, alguns dos quais na forma de editoriais na revista Domus quando foi seu diretor adjunto, entre 1992 e 1996. Em setembro de 2013, foi comissário da exposição “Adalberto Libera, The Ideal City” no MART em Rovereto, e editou o catálogo que incluía um ensaio de sua autoria sobre a obra de Libera.

Tem participado em inúmeros concursos de arquitetura, incluindo o concurso internacional para o centro paroquial Tor Tre Teste em Roma (menção), 1995, e o concurso de arquitetura para a remodelação do Borghetto Flaminio em Roma (2º lugar).

Em 1998, começou a trabalhar com Kollhoff, com quem ganhou o concurso internacional para os novos escritórios dos Enti Centrali della Difesa em Roma, tendo sido designado para executar o projeto vencedor pelo Ministério, uma decisão posteriormente revogada, e participou no concurso para o Centro Congressi Italia no distrito de EUR, Roma (menção). Em 2000, mais uma vez com H. Kollhoff, participou num convite à apresentação de propostas para a ampliação da Galleria d’Arte Moderna em Rome (pré-selecionado para a fase 2). No mesmo ano, participou num concurso para a ampliação no Museu Nacional Suíço em Zurique. Em 2001, foi convidado a participar num concurso para o novo centro paroquial de San Giacomo em Foligno e ganhou o concurso para a ampliação do Museo Archeologico-Naturalistico de Santa Corona, Vicenza; esta obra está atualmente em curso e o restauro da igreja de Santa Corona já foi concluído. Em 2002, participou num concurso internacional para o MACRO, Museo d’arte contemporanea, em Roma (2º lugar).

Em 2010, começou a trabalhar com E. Souto de Moura, com quem renovou o Castello Fienga in Nocera (SA) e o Castello San Michele em Santa Maria del Cedro (CS).

Em 2011, ganhou um concurso para a ampliação do Museo Archeologico Nazionale em Reggio Calabria.

Foram apresentadas exposições do trabalho de Nicola di Battista na ETH em Zurique, em 1998, na Galleria A.A.M. Architettura Arte Moderna em Roma, em 1999, e na Accademia Britannica em Roma, em 2007.

É, desde setembro de 2013, editor da revista de arquitetura Domus.